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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Paródia


Violência contra a mulher


A violência contra a mulher é cada vez mais presenciada nos tempos contemporâneos, jornais e telejornais relatam diariamente histórias de sofrimentos,mortes e persistência da mulher.
A luta contra a violência permanece,mas os números estatísticos apresentados são assustadores diante do crescimento incontornável de casos existentes , segundo a ONU ( organização das nações unidas ) 7 em cada 10 mulheres são ou serão violentadas. Não é de hoje  que a mulher precisa lutar pela sua segurança contra agressores, sejam eles parentes familiares ou não , a base histórica vem desde os primeiros reconhecimentos do caso pela ONU , na década de 50 onde houve a criação da comissão de status da mulher, tendo em vista que a violência contra a mulher teria como justificativas a classe social inserida,cultura, religião e raça / etnia .
A busca pela solução da crise da violência continuou pela década de 70, onde foram iniciados movimentos feministas organizados em prol da segurança da mulher e logo após surgiu o SOS mulher , em 1981 como objetivo de prestar atendimento especial às vítimas.
Na década de 80 um movimento feminista marcou a época com uma mobilização a favor do fim dos mais tratos com a mulher e em 2006 foi aprovada a lei n• 11.340/2006,denominada "LEI MARIA DA PENHA " , voltada para a proteção e a integridade física da mulher .
Dados relatados pela OMS ( organização mundial da saúde ) , afirmam que 35% dos assassinatos de mulheres no mundo são cometidos por parceiros/maridos , violência que vai desde o assédio verbal até a morte, sendo como a 7ª causa mais comum em relação a morte de mulheres entre 15 e 44 anos de idade , as queimaduras .
Existe ainda o crime cometido por pessoas sem nenhum vínculo familiar ou pessoal, crimes como : estupros,assédios e assassinatos.
Dados revelam que 400 mulheres foram assassinadas na década passada . E ai surge uma questão bastante polêmica :
Porque as mulheres não reagem?por que dizer não ao divórcio e "aceitar"ser violentada?
A situação só é entendida perfeita por quem é vivida , não é verdade ? Pois bem , um dos motivos de fazer com que as mulheres "permitam" ser violentadas é o casamento forçado , onde por exemplo , quando adolescentes , ainda com pouca informação escolar , só pensa em independência financeira e pessoal, até que a família escolha um namorado para construir uma família e ela casa somente pra ter liberdade e caso for de família de classe baixa , casa em busca de uma vida estável .

É possível combater a violência contra a mulher? Sim , uma das formas é reforçar e trabalhar para afastar da mulher , parceiros violentos , com problemas de estresse e surtos , pra evitar que se chegue a agressão .

Texto: Allanna Stéphany
Pesquisas: 
http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao21/materia03/
http://noticias.terra.com.br/mundo/violencia-contra-mulher/
Foto: http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vEditoria=Brasil&vCod=155612

Por Olhares: Psicologia

A importância da psicologia é imensurável por exercer interdisciplinaridade, transcorrendo suas abordagens para um todo. Essa amplitude levanta o questionamento sobre qual a visão de estudantes de diversos cursos sobre a psicologia, e qual a importância na formação profissional dos mesmos.
O principal objetivo é a compreensão da real dimensão que a psicologia tem alcançado, sendo até tão pouco tempo vista com certo desprezo, uma indiferença.

Maria Daniele de Carvalho - Publicidade e Propaganda, 3º período, UNIFAVIP-Devry.

Na minha vida é bastante importante, já que tem o objetivo de compreensão dos processos mentais e comportamentais.
Na publicidade também exerce papel importante, para obter-se um bom desempenho de trabalho nas áreas da compreensão social, uma vez que o comunicólogo é formador de opinião, logo, é obrigatório que ele conheça as pessoas, a subjetividade, afetividade, mas a mensuração destes conteúdos será possibilitado, uma vez que tenha-se conhecimento, sendo assim, a psicologia é fundamental para a vida como para a formação.

Otávio Neto - Universidade Federal de Pernambucano CAA. Pedagogia 4º período.
A filosofia estimula o pensamento, faz transcender a alma do mundo interior relacionando com a realidade. A psicologia seria a "arte" de descrever essa transcendência, de minuciar o funcionamento do pensamento, das emoções humanas. Ciência esta que diz o que é o humano, mas que ao mesmo tempo o desfaz, dizendo-o e fazendo-o algo que não o é.
 
Erika Maria Alves da Silva, Enfermagem- 2° período. UFPE
Para mim, a psicologia é uma área que o foco é o ser humano e sua mente (seu psicológico) visando não apenas a matéria mas até seu "estado de espírito". Sendo assim  é de grande importância para a sociedade e toda e qualquer profissão.
 Relacionando-a com o meu curso (Enfermagem) acredito que sua presença seja de suma importância, pois o enfermeiro é um dos profissionais analisados e datados com altos níveis de estresse ocupacional, prejudicando até sua vida pessoal, e o profissional psicólogo trabalha ativamente com esse profissional, pois, para se ter um bom resultado ocupacional, nosso corpo e MENTE devem estar em perfeita harmonia e o psicólogo pode contribuir para esse progresso profissional.
 
Raul Berg – Psicologia, 3º período, UNIFAVIP-Devry
A Psicologia é aceitar o outro da forma que ele se apresenta, sem discriminar os comportamentos, pois todos tem uma explicação.
É o ato de me ver com o olhar do outro, me colocando no seu lugar.
Sua importância está empregada nas questões subjetivas, de como entender o ser humano e seu comportamento. Não se pode usar religião, nem ser tendencioso.
Todos os comportamentos tem uma explicação.
Não posso deixar que os meus preconceitos interfiram na clinica!
Sempre que um psicólogo se pronunciar, ele deverá falar o que a Psicologia fala sobre a homossexualidade, por exemplo, e não o que eu ou minha religião fala. Sabendo eu como profissional que a homossexualidade se da para psicologia na infância.

Jefferson Edis- 2º período, Filosofia, UFPE.

Assim como as engenharias representam uma forma exata, sem deixar margens de erros, a psicologia também representa essa exatidão.
Ela, responsável pelos estudos do comportamento humano e dos processos mentais no qual se ocupa um determinado corpo, carrega toda essa responsabilidade onde um erro comprometeria muita coisa. A psicologia atua, muitas vezes, integrada a outras áreas como, por exemplo, psiquiatria, pedagogia, sociologia e antropologia. Existem várias escolas de pensamentos (sistemas) na área de psicologia.
Cada uma delas possui seus próprios métodos e processos de atuação. Diante disso, a Psicologia obtêm métodos particulares, o que realmente irá diferenciar é a maneira de cada psicólogo tratar cada pessoa, mas no final todos tem o mesmo objetivo, que é o bem estar do indivíduo.


 Marcelino Albuquerque – 1º período, Administração, UNIFAVIP-Devry.

A psicologia é de fundamental importância, porque ela existe no curso como um alicerce para a construção e ampliação de conhecimentos posteriores. Para o ser humano é essencial, após seu surgimento ela vem dando um norte e auxiliando as pessoas em seus problemas vividos no cotidiano.

Luiz Júnior – 1º período, Ciências Contábeis, UNIFAVIP-Devry.
Acho o curso de psicologia importante, não só para ciências contábeis e sim para todos os cursos, pois a mesma auxilia o profissional a lidar com diferentes pessoas e personalidades. Para mim a psicologia é excepcional, pois requer uma sensibilidade do profissional para interpretar problemas e causas.

Bárbara Keroliny – 7º período, Enfermagem, ASCES.
Eu acho a psicologia fundamental porque o enfermeiro não pode olhar apenas a doença em si, muitas vezes a doença é decorrente de problemas psicológicos que acarretam várias complicações e influenciam no meio. Aprendemos a ver o paciente como um todo, nas dimensões físicas, sociais, espirituais, econômica e psicológica. Cada pessoa é um mundo e por isso a psicologia é tão importante para poder enxergar as causas dos problemas.

Aquilles Soares – 3º período, Jornalismo, UNIFAVIP-Devry.

Bem, acredito que a psicologia exerce papel importante no jornalismo a partir do momento em que ensina a lidar com as personas e vicissitudes de cada um, as teorias comportamentais tem papel fundamental nesse processo. De forma que, para o jornalista, ao analisar um caso de investigação, por exemplo; é de grande relevância que fatores como o comportamento sejam minimamente analisados e estudados na apuração dos fatos.
No dia-a-dia do comunicador, elementos visuais são presença constante em seu trabalho. Analisando sobre o ponto de vista da influência através psicologia da comunicação, podemos remeter a linguagem não verbal, por exemplo, por meio da Gestalt, pode ser encontrada em diversos exemplos de diagramação de jornais e revistas e edição de imagem nos veículos televisivos.
Aliás, gostaria de cursar Psicologia porque é um curso que me agrada bastante. O fato de não lidar apenas com as pessoas, mas poder analisar suas particularidades e as raízes intrínsecas de sua origem são circunstâncias que são sine qua non para qualquer curso em que o ser humano seja o objeto principal de estudo. Por essas razões, vejo com bons olhos a possibilidade de num futuro não muito distante ingressar no curso.

João Victor H. Leonel – 3º período, Engenharia Civil, UNIFAVIP-Devry.

Em análise a psicologia no decorrer dos anos, observo um grande avanço nos estudos e nos profissionais, os quais atuam de forma ativa nesta área.
De modo geral, enxergo a psicologia como uma metamorfose mitótica, onde, o profissional tem que se manter atento a tudo que se desenvolva ao seu redor e seus aos casos a serem  resolvidos, aparece em constante duplicação.
Ressaltando que não se tem uma verdade absoluta em nenhum dos casos a serem resolvidos, é de suma importância encontrar uma solução, mas, que a mesma solução encontrada não se torne a única para todas as situações, pois, só assim se tem um bom desenvolvimento social.
Além de todos estes pensamentos expostos, tenho certeza que o universo da psicologia é um enigma. Quem somos nós? Para onde vamos após a morte da matéria? Nossa mente funciona realmente como pensamos?
 
Enfim, estes foram os depoimentos de vários estudantes, que demonstram implicação no campo da psicologia, compreendendo a importância da mesma na vida profissional e cotidiana. É importante e gratificante poder observar que a visão discriminatória e desvalorizada que a psicologia possuía está em constante desconstrução, principalmente de profissionais em formação, que no futuro poderão reverter e melhorar o quadro social através de pensamentos compreensivos, como estes apresentados.

Entrevistadoras: Caroline Veras, Eloíza Oliveira, Luana Santos, Pâmela, Rayssa Cristiane.
Texto: Amanda Patrícia e Caroline Veras.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Suicídio Na Adolescência


O que leva um jovem a tirar sua própria vida? A adolescência é um período de transição, de transformações e de inúmeros conflitos internos. O jovem que comete o suicídio, acredita não existe mais nenhuma solução para seus problemas, assim tentando contra sua própria vida.
Segundo informações do Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo menos 25 pessoas cometem o suicídio todos os dias no Brasil, e outras 50 tentam se matar. Esses números crescem a cada ano entre os jovens e adolescentes. Muitas vezes as tentativas de suicídio frustradas são um pedido de socorro, é uma forma de expressar que algo não anda bem.
Atualmente, vemos muitos casos de jovens que cometem o suicídio por vários motivos, um deles é o vazamento de vídeos íntimos nas redes sociais, e por medo dos pais e vergonha da família e sociedade, não veem outra solução, senão se matar, outro fator muito presente é o sentimento de rejeição, onde o adolescente não se sente aceito pela sua família por causa de suas diferenças e escolhas, outras causas são:  depressão, problemas familiares, envolvimento com drogas, bullying, falta de amigos, insegurança, baixa auto-estima, dificuldade de lidar com as pressões impostas pela sociedade, discriminação social ou racial, fracasso, medo, humilhação, esse são alguns dos fatores que levam o jovem ao ato. A psiquiatra Flávia Ismael explica que as constantes pressões para que o jovem siga determinados padrões é um dos principais fatores. "Na maioria dos casos, o distanciamento e a apatia sinalizam um comportamento que deve ser analisado preventivamente", afirma.

Os parentes de pessoas que cometem suicídio, muitas vezes, se culpam, eles podem ver a tentativa como egoísta. No entanto, as pessoas que tentam cometer suicídio em geral acreditam que ao deixar o mundo, estão fazendo um favor a seus amigos e parentes.
Texto: Maria Larissa
Pesquisa: Maria Daiany
Fonte da imagem: http://ahduvido.com.br/efeito-werther-quando-os-suicidios-aumentam

Apresentação do Livro: A Instituição Negada de Franco Baságlia

“Nosso trabalho se dividiu em três momentos apresentados abaixo.”

Franco Baságlia, foi o grande promissor da Reforma Psiquiátrica, na Itália. Nos anos 60 dirigiu o Hospital de Gorizia, onde realizou muitas mudanças na instituição.
Até então, os internos eram presos em grandes salas e ninguém podia sair, nem mesmo para ir ao banheiro, com a superlotação dormiam dois usuários por cama e quando estavam agitados, eram submetidos a cenas de tortura, onde jogavam um lençol molhado em sua cabeça, para que não pudesse respirar e depois torcia com força em torno de seu pescoço, para que perdesse imediatamente os sentidos. Os internos eram diariamente submetidos a cenas violentas, quase nunca saiam e quando isso acontecia, ficavam acorrentados em árvores e banquetas o dia inteiro. Os usuários sentiam revolta, mas não podiam reclamar, pois tinham medo de serem castigados, ficando presos em jaulas e amarrados com cintos de couro na cama.

Primeiro momento: Representação da entrevista baseada em relatos extraídos do próprio livro realizada pelas alunas Maria Larissa e Ana Maria

Mas, com a chegada de Baságlia tudo mudou, o novo sistema via o doente mental, como um doente e era trato como tal. Os remédios passaram a substituir as camisas de força, os usuários tinham total liberdade para sair quando quisesse, passaram a trabalhar na instituição, tinham aula de canto, dançavam, iam ao cinema aos sábados e baile aos domingos. Aquelas cenas de violências, já não existiam mais. Agora no Hospital de Gorizia só há alegria. 

Segundo momento: Video Mudar dói, não mudar dói muito.

Após a Reforma Psiquiátrica, os usuários ganharam sua liberdade, conquistaram o direito de ser feliz, de ser tratados como gente. E trabalhando no hospital, mostraram a população que são pessoas capazes e que podem levar uma vida normal, mostraram que não são loucos como a população se referem a eles, mas que são pessoas doentes e que devem ser tratadas, pois como diz Gilbert Chesterton, “louco não é o homem que perdeu a razão, louco é o homem que perdeu tudo menos a razão”.


Terceiro momento: a apresentação de uma peça teatral realizada pelos alunos: Pâmela, Elizandra, Antonia, Mariana, Paulo, Emanuela, Geane e Kaline.

Texto: Maria Larissa
Fotos e Pesquisa: Maria Daiany

Faltam-me palavras


“Tenho vontade de escrever e não consigo (...) O que escrevo está sem entrelinha? Se assim for, estou perdida. Há um livro em cada um de nós. in Um Sopro de Vida”.
―Clarice Lispector

Quem já não se deparou frente a uma folha de papel, tentando escrever um texto qualquer, e percebe que há um turbilhão de ideias em sua mente, mas nada sai... Piora quando somos pressionados a exteriorizar essas ideias, por exemplo: na faculdade ou concursos, a cobrança vem nas dissertações ou a famosa REDAÇÃO (o calo de muita gente! O meu também!).
Acho tão bonito, quando vejo alguém escrevendo, parece que nada ao redor vai atrapalhar sua linha de raciocínio; parece que já nasceu para “a coisa”, sabe exatamente onde a vírgula deve ficar. Diante disso, surge uma indagação: Como começar? Qual o melhor tema? Momento: cri... cri..cri...É, não sei responder, agora, mas acredito que relaxar pode ajudar, ou pelo menos te incentivar a segurar o lápis...rabiscar...entender o que de fato exigem dos nossos esquemas
Um fulano me deu uma dica bem bacana, de que “abandonar a ideia de que tudo virá à sua mente como um produto acabado”, é um bom começo. Bem, se funciona ou não, o importante é tentar, deixar de lado aquela sensação de que estamos sendo pressionados, e refletir em torno das nossas ideias. Uma ideia gera outra… e assim sucessivamente. Certo que, será necessário desprender-se de alguns conceitos, depois organizá-los como se fosse arrumar uma gaveta, tudo no seu devido lugar...
Enfim, tem gente que se destaca na oralidade, mas na escrita não; Outros desenrolados na escrita, mas na hora de falar, gaguejam; Muitos sentem dificuldade para organizar os conhecimentos; também os que escrevem, mas não são convincentes e, mesmo assim acham que arrasaram; E tem aqueles que adoram caprichar com palavras “difíceis”, só para dizer que são íntimos do Aurélio. Em resumo, escrever não é tão fácil assim. Mas reconhecer que é possível melhorar é um início para uma longa ou curta trajetória... Ah, lembre-se, você escreve o que vem de dentro. O dentro é seu, então ao menos há uma coesão e coerência singular.

TEXTO: LARISA MELO

Mudar dói, não mudar dói muito

Video usado em trabalho apresentado sobre o livro Instituição Negada, de Basaglia, na matéria de Saúde Mental. Livro este que retrata a importância de Basaglia para a reformulação em relação a forma de tratamento dos doentes mentais, antes e depois da reforma.
Vale muito apena ver o livro!


Texto: Pâmela Larissa

O que a tecnologia não pode alcançar


Até quando a tecnologia tomará o luga dos abraços, sorrisos, conversas e olho no olho das famílias? Será que perdemos pra sempre o prazer de escrever uma carta, de dar um abraço apertado de saudade, de sentar-se a mesa com nossa família e amigos e saborearmos umas boas gargalhadas? De podermos revelar uma foto e guarda-la numa caixinha para que elas envelheçam junto conosco e ao mostrarmos aos nossos netos e sentir a doce emoção daquele momento em nossas mãos.
Até quando seremos robores nas mãos de modernidade, deixando de lado o mais importante da vida: vivê-la com emoção, sentir e dar amor. O boa noite ao idoso na calçada, o carinho na barriga de seu cachorro. As vezes estamos tão concentrados em nosso 700 ''amigos'' de facebook que deixamos de lado aqueles dois que sempre estão ali do nosso lado, em qualquer que seja o momento. Que não precisa ele curtir ou comentar sua foto pra saber que ele gosta de você, que não precisa olhar o bate-papo pra saber que ele está online.
Ser humano é isso, é o ver, o tocar, o sentir... Sentimentos que despertamos a cada gesto, onde a tecnologia ainda não conseguiu tocar.

Texto: Samara Barboza
Fonte da imagem: http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/2851-imagens-do-dia

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Instituição Negada


O livro Instituição Negada de Basaglia, retrata o momento antes e depois da reforma psiquiátrica, mostrando uma série de mudanças práticas e conceituais relacionadas a forma de tratar as pessoas em sofrimento mental. Mediante a leitura do livro, ocorreu em sala de aula uma apresentação de um teatro mudo, que teve como objetivo mostrar a realidade dentro dos manicômios antes da reforma, no qual os internos eram tratados através de atos desumanos, onde se usava camisa de força, eletrochoque, correntes, ou seja, condições de vida com medidas rígidas e ausência total de autonomia. Com a reforma psiquiátrica acredita-se que este cenário tenha mudado, pois a mesma deseja a interação cotidiana entre a loucura e a sociedade, demonstrando que a cidadania é um direito de todos. Portanto, compreendendo que nenhum ser humano deve ser submetido ao isolamento, ao abandono, maus tratos que seja reforçado o apoio e empenho na Luta pela Reforma Psiquiátrica e Luta Antimanicomial.


Texto: Pâmela Larissa e Eloiza Oliveira
Fotos: Eloiza Oliveira

Um anjo ferido! Relatos de uma criança psicopata


Um documentário chocante que mostra o efeito devastador dos abusos sexuais na vida de uma criança. Beth tinha apenas 1 ano quando sua mãe morreu, deixando ela e seu irmão Jhonatam aos cuidados do pai, diz que o pai tocou sua vagina até sangrar. Fatos marcantes na vida dessa criança fazem dela uma menina incapaz de dar ou receber qualquer tipo de afeto.
Beth se torna uma ameaça para a família, após demonstrar agressões e abusos contra o irmão, prazer em maltratar e ferir animais, e o forte desejo de matar os pais.
Ao ser encaminhada a uma casa especializada em cuidar de crianças com desordem emocional Beth é diagnosticada com Transtorno de Apego Reatico, um grave distúrbio psicológico que afeta crianças e bebês.
O amor e fé dos pais, o tratamento psicológico e a força de vontade de Beth devolveram a ela um coração. Beth cresceu e se tornou uma mulher mentalmente saudável. Escreveu um livro: ''More Than A Tread Of Hope'' (Mais do que um fio de esperança), criou junto com sua mãe uma clínica para crianças com distúrbios graves de comportamento e se tornou enfermeira em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, cuidando de bebês minúsculos frágeis.
A vitória de Beth é um estimulo para pais, profissionais no trabalho de curar crianças afetadas, e sobre tudo para que os pais vejam o futuro de seus filhos de maneira positiva.




Texto: Samara Barboza
Fonte: http://www.verdademundial.org/2014/04/a-ira-de-um-anjo-entrevista-com-uma.html

Autismo

Autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais:

* Inabilidade para interagir socialmente;
* Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos;
* Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

O grau de comprometimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.
Os estudos iniciais consideravam o transtorno resultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas, hipótese que se mostrou improcedente. A tendência atual é admitir a existência de múltiplas causas para o autismo, entre eles, fatores genéticos e biológicos.

Sintomas

O autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os meninos do que as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. De acordo com o quadro clínico, eles podem ser divididos em 3 grupos: 

1) ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;
2) o portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;
3) domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite aos portadores levar vida próxima do normal.

Na adolescência e vida adulta, as manifestações do autismo dependem de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver comportamentos que favoreceram sua adaptação e autossuficiência.

Diagnóstico

O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS).

Tratamento

Até o momento, autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar.
Não existe tratamento padrão que possa ser utilizado. Cada paciente exige acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o uso de medicamentos, especialmente quando existem co-morbidades associadas. * Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade.

Recomendações

· Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados;
· É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista;
· Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante manter o seu mundo organizado e dentro da rotina;
· Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as limitações que o distúrbio provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado;
· Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade.

Muitas vezes a falta de informação sobre o autismo faz gerar o preconceito. Os autistas são pessoas que tem outro jeito de enxergar o mundo e até a si mesmos. As pessoas pensam que os autistas não podem se relacionar com a sociedade, sempre tem aqueles que possuem certa dificuldade, mas nada que o faça ser excluído do meio social. Deve-se pesquisar mais sobre o autismo, pois o autismo não é uma deficiência e sim uma síndrome de tratamento global.
Por: Dr. Drauzio varella 

Fonte: http://drauziovarella.com.br/crianca-2/autismo/ 
Pesquisa: Gabriele Yasmin e Jucimara Torres



Fonte das imagens: Imagens; fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=&imgrefurl=http%3A%2F%2Fkdfrases.com%2Ffrase%2F119443&h=0&w=0&tbnid=SindQoPH5QvwpM&zoom=1&tbnh=154&tbnw=327&docid=M9LLHBpZYoqBHM&hl=pt-BR&tbm=isch&ei=qySGU9DyOYeAqgaK8oCwAQ

O adolescente em busca de um ideal


Os adolescentes vivem em busca de um ideal para sua vida, talvez em busca de encontrar meios e formas para diminuir suas limitações. E é nessa busca que eles acabam por optar por meios que não os levam para fins lucrativos, tornando-se assim uma pessoa frágil, sensível e limitado em seus ideais. 
Neste momento entra a participação diária dos pais ou familiares em busca de encontrar soluções para ajuda-lo a discernir melhor seu caminho. A família é a base para solidificar sua formação emocional e também pessoal, ou seja, participar do dia a dia do jovem ajuda e incentiva nas buscas de forma correta e eficaz.

Texto: Gabriele Yasmin e Jucimara torres
Fonte da imagem: Google

(In)tolerância social

Lakhan Kale amarrado ao poste
20 de Maio de 2014, Lakhan Kale foi encontrado amarrado a um poste em um ponto de ônibus de Mumbai na Índia pela avó. Lakhan tem 9 anos e possui paralisia cerebral e epilepsia, não enxerga e nem escuta. A avó do menino Sakhubai Kale de 66 anos alega que prendia-o no poste para mantê-lo seguro. Já que ela trabalha como vendedora de flores e guirlandas e não pode dar muita atenção ao neto.
Segundo informações, após a notícia espalhar-se pela mídia, a guarda do menino foi retirada da avó.
Na idade média os doentes eram vistos como possessos, um castigo divino para a família da qual ele pertencia, e por isso, eram amarrados, escondidos da sociedade. Sempre compreendidos como abjetos. Geralmente morriam cedo pela falta de cuidados. 
Lakhan Kale e a avó
Ao remeter a idade média pode-se observar que pouquíssimos costumes mudaram,  nesse caso específico a diferença é que o menino sofreu agressão na rua, e não em casa, escondido de tudo e de todos.
Infelizmente casos como esse são realidade no mundo inteiro. Agressão física, psíquica, moral.
O movimento em prol da saúde mental tem tido grande repercussão, protestos, passeatas, novos serviços, novos programas, melhoria na capacitação dos profissionais da área da saúde. Porém como pode-se perceber, não tem sido suficiente. A população continua crendo na violência como solução e as autoridades continuam a fazer vista grossa para o problema.

Afinal, até quando o homem será tolerante perante a crença da violência como remédio? 

Texto: Caroline Veras
Fonte de pesquisa: http://noticias.bol.uol.com.br/fotos/imagens-do-dia/2014/05/26/menino-de-nove-anos-passa-horas-acorrentado-a-ponto-de-onibus-na-india.htm?fotoNav=1#fotoNav=1

Butô: A arte singular

Apresentação da dança butô
Butoh ou butô é uma dança japonesa que surgiu no pós-guerra e alcançou a fama na década de 70. Foi criada na década de 50 por Tatsumi Hijikata e Kazuo Ohno, que inspirou-se também nos movimentos da vanguarda. Eles questionavam o cenário da dança japonesa da época.
Esta dança caracteriza-se pelo envolvimento da sátira ao grotesco. Geralmente o artista que interpreta a dança utiliza uma maquiagem corporal branca, seus movimentos são precisos.
O butô não possui definição, o que pode-se dizer é que esta dança “pode ser definida justamente pela sua indefinição” , segundo Mark Holborn critico de dança.
E ao observar a dança pode-se remeter ao inconsciente, que é desconhecido, estranho, existem fatores misteriosos e que talvez não sejam percebidos e se forem, talvez não sejam interpretados.
Corpo como expressão. E não uma expressão qualquer, mas uma inimaginável, singular.
Posições diversas, inúmeras expressões faciais, olhares penetrantes. Utilizando-se praticamente de todos os músculos do corpo.
Este fato remete ao texto “Adeus ao corpo” de David Le Breton, cujo evidencia o abandono ao corpo vivido na contemporaneidade. Realidade que se encontra tão distante da proposta do butô.
Não somente remetendo ao texto, mas também a interpretação, ao olhar humano, sensível que o profissional de psicologia deve possuir.

Enfim, o butô é uma dança extraordinária, completamente estimulante, complexa e repleta de significados. É singular e dinâmica, aguça os sentidos, a percepção, interpretação e o emocional do homem.
Abaixo segue o vídeo de uma apresentação da dança butô: 



Texto: Caroline Veras
Fontes de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Butoh
http://falacultura.com/danca-buto/
Foto: http://renatarodriguesramos.blogspot.com.br/2011/01/grandeza-apolinea-e-dionisiaca-do-buto.html

Metamorfose ambulante

Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha velha velha velha velha
Opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

Autor: Raul Seixas.

Meu amigo, aqui tomando uma cerveja geladíssima nesta beira mar e ouvindo o eterno Raul ocorreu-me uma iluminação, pensei: Na arte encontramos o sentido da vida e algo que se aproxima da verdade.
Suspeito que nossa personalidade é mutante. Não somos um livro raiz, não somos fixados em verdades que se pretendem eternas.
Para acompanhar a minha cerveja acabei abrindo um pacote de batatas fritas e então outra iluminação: se não somos enraizados como árvores, poderíamos ser rasteiros e imprevisíveis como uma rama da batata? Logo dei conta das lembranças das aulas e sobre um autor, DELEUZE, que tem esse conceito trabalhado e faz das conexões sem previsão a realidade do humano. A única certeza estar no devir, na percepção que novas ligações entre as ramas serão realizadas e o processo de entendimento da realidade se dará sempre a posteriori. Então olhando para o pacote de batatinha percebi que o estruturalismo não era mais moda.
Voltei para Raul.
Puxa, que gênio!
Ao compor metamorfose ambulante o maluco beleza revela com maestria esse fenômeno, essa mudança que todo o humano porta e não escapa jamais dos seus efeitos. O homem é condenado a ser livre, como pontuou SARTRE e essa mudança constante representaria essa liberdade humana? Talvez apenas para os autênticos.
Então mudei a faixa e tocou sociedade alternativa!
Pensei de imediato: Caramba, e como vai a loucura em nossos dias?
Será que podemos fazer o que queremos pois será tudo da lei?
Foi inevitável e mais uma vez a academia tomou minha mente e lembrei de Campina Grande – PB, quando de uma visita marcante a uma clínica de saúde mental.
Será que temos mesmo essa liberdade de sermos uma estrela e sempre única e com brilho e orbita próprios que encontram um lugar no universo para existir de maneira harmônica?
Aqueles astros que visitei estavam encarcerados e o brilho aparecia vestido apenas de esperança, muito tênue e jogada para um futuro distante. Suas órbitas eram cambaleantes e tristes, não resistiram aos medicamentos.
Confesso que fiquei incomodado, meu amigo, pois nossa sociedade poda os diferentes e os consideram incapazes. As instituições lhe são negadas e a cidadania não é exercida pelos portadores de sofrimento mental. Há movimento organizado contra manicômios, mas a sociedade muda lentamente e o sofrimento é ampliado quando segregamos nossos irmãos. Impedimos a vida em sua plenitude, não se trabalha, não se ama, não se integra, parecem que eles não existem.
E minha cerveja vai acabando....
Viva! Viva!
Viva a sociedade alternativa!
Sociedade Alternativa
(viva! viva!)
Viva! Viva!
viva a sociedade alternativa!
(viva o novo eon)
Viva! Viva!
Viva a sociedade alternativa!
Viva! Viva!
Viva a sociedade alternativa!
Se eu quero e você quer
Tomar banho de chapéu
Ou esperar Papai Noel
Ou discutir Carlos Gardel
Então vá...
Faça o que tu queres pois é tudo da lei
da lei...
Viva! Viva!
Viva a sociedade alternativa!
Viva! Viva!
Viva a sociedade alternativa!
Viva! Viva!
Viva a sociedade alternativa!
Viva! Viva!
Viva a sociedade alternativa! ham...
Mais se eu quero e você quer
Tomar banho de chapéu
Ou discutir Carlos Gardel
Ou esperar Papai Noel
Então vá...
Faça o que tu queres pois é tudo da lei
da lei
Viva! Viva!
Viva a sociedade alternativa!
Viva! Viva!
Viva a sociedade alternativa!
Viva! Viva!
Viva a sociedade alternativa!
Viva! Viva!

Viva a sociedade alternativa!

Autores: Raul Seixas e Paulo Coelho.
Musicas: Raul Seixas e Paulo Coelho.
Texto: Paulo Emmanuel