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Apresentação da dança butô |
Butoh ou butô é
uma dança japonesa que surgiu no pós-guerra e alcançou a fama na década de 70.
Foi criada na década de 50 por Tatsumi Hijikata e Kazuo Ohno, que inspirou-se também
nos movimentos da vanguarda. Eles questionavam o cenário da dança japonesa da
época.
Esta dança
caracteriza-se pelo envolvimento da sátira ao grotesco. Geralmente o artista
que interpreta a dança utiliza uma maquiagem corporal branca, seus movimentos
são precisos.
O butô não
possui definição, o que pode-se dizer é que esta dança “pode ser definida
justamente pela sua indefinição” , segundo Mark Holborn critico de dança.
E ao observar a
dança pode-se remeter ao inconsciente, que é desconhecido, estranho, existem
fatores misteriosos e que talvez não sejam percebidos e se forem, talvez não
sejam interpretados.
Corpo como
expressão. E não uma expressão qualquer, mas uma inimaginável, singular.
Posições diversas, inúmeras expressões faciais, olhares penetrantes. Utilizando-se praticamente de todos os músculos do corpo.
Posições diversas, inúmeras expressões faciais, olhares penetrantes. Utilizando-se praticamente de todos os músculos do corpo.
Este fato
remete ao texto “Adeus ao corpo” de David Le Breton, cujo evidencia o abandono
ao corpo vivido na contemporaneidade. Realidade que se encontra tão distante da
proposta do butô.
Não somente
remetendo ao texto, mas também a interpretação, ao olhar humano, sensível que o
profissional de psicologia deve possuir.
Enfim, o butô é
uma dança extraordinária, completamente estimulante, complexa e repleta de
significados. É singular e dinâmica, aguça os sentidos, a percepção,
interpretação e o emocional do homem.
Abaixo segue o
vídeo de uma apresentação da dança butô:
Texto: Caroline Veras
Fontes de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Butoh
http://falacultura.com/danca-buto/
Foto: http://renatarodriguesramos.blogspot.com.br/2011/01/grandeza-apolinea-e-dionisiaca-do-buto.html
Foto: http://renatarodriguesramos.blogspot.com.br/2011/01/grandeza-apolinea-e-dionisiaca-do-buto.html
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