Pensar em morte é algo que nos inquieta, nos traz angústia, dor, medo, pelo fato de ser o fim da existência de algo ou alguém, sentimento de perda, de ausência, por saber que aquele algo ou alguém nunca mais estará ali, e a palavra ''nunca'' é muito forte para tratarmos sobre determinadas coisas as quais amamos. Em consequência da morte vem o luto, conjunto de reações a uma perca significativa, segundo John Bowlby, psicologo, psiquiatra e psicanalista britânico, pioneiro na teoria do apego, quanto maior o apego ao objeto perdido que pode ser um ente querido, animal, fase de vida, emprego, status social, maior o sofrimento do luto. Desde tempos passados até hoje as cores fazem influências sobre o luto, geralmente quando familiares e amigos de alguém morrem usa-se roupas pretas para mostrar sentimento e respeito pela pessoa perdida. O processo de luto acarreta diversos sentimentos como: a raiva, a solidão, a angústia, o aperto no peito, que acreditasse que provêm da saudade. Caso o indivíduo passe mais de 6 meses vivendo apenas esses sentimentos, denominamos luto patológico e recomenda-se a busca por um profissional de psicologia para iniciar-se psicoterapias para a ajuda da pessoa em sofrimento.
''Aquilo no qual todos os seres diferem é a vida, aquilo no qual são iguais é a morte.''
(Yang Chu)
Enquanto existimos nos diferenciamos em vários aspectos dos demais, e a unica certeza que temos é que um dia morreremos, que tudo é passageiro, que nada é para sempre, tudo tem um fim e o que resta, são apenas as lembranças.
Texto: Pâmela Larissa
Foto retirada do site Cafofo Legal.
Evitamos falar da morte, e quando falamos são em momentos momentâneos.
ResponderExcluirA morte pode vim diante de várias formas, acidentes, assaltos, doenças de uma forma ou de outra ela vem. Não estamos livres. É difícil entender a morte, talvez seja impossível entende-la.
Deixo minha reflexão e indagação aos seguidores deste Blog:
ResponderExcluirDesde que nos entendemos por gente, aprendemos que o homem nasce, cresce e morre. Desde os tempos mais remotos da história da humanidade, todos os dias, todos os anos, distante ou próximo a nós morrem pessoas.
Por que não nos adaptamos a esse fato a essa circunstância se somos seres adaptáveis a "tudo e a todos"?????
Quando a morte resolve "visitar" a casa de nossos amigos, a nossa casa, a nossa parentela, nos desestrutura de maneira que até a lei trabalhista que rege o nosso país nos acoberta, quanto alguns dias de falta, isso conforme o grau parentesco familiar. Morte.. Morte, quando foges dos parâmetros és bendita, amada e desejada, mas em um contexto de "Normalidade pregado e vivido pela sociedade és abominável, rejeitada, rejeitado não só o fato, a morte em ação,mas o simples pronunciar do teu nome MORTE.
Landa, é muito fácil falar, é claro que sabemos que isso é normal, que todo mundo um dia vai morrer, mais estamos tão acostumado com a presença das pessoas, com o afeto, com a convivência, que quando a morte chega, é impossível aceitarmos a situação, somos seres humanos temos nossos sentimento. No meu ver nunca vamos nos adaptar a esse fato.
ResponderExcluirVerdade Luana Santos, Nunca.
ExcluirÉ muito difícil falar sobre a morte, principalmente quando já vivemos experiências na família, mas é necessário para termos uma boa saúde psicológica e não sofrermos futuramente.
ResponderExcluirElizandra Medeiros
Faço a minha as palavras de Luana Santos, e acrescento ao dizer que após a morte, o cutucar da memória, as lembranças de quem não se faz mais "carne", é uma dor que, acompanhada de uma anestesia, nos faz perceber o quão somos sedentos do outro.Mas, é aquele que esteve próximo, e essa adaptação, é como um dia, após o outro...pode ser ensolarado ou nublado, fácil ou difícil...
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