sexta-feira, 30 de maio de 2014
Violência contra a mulher
A violência contra a mulher é cada vez mais presenciada nos tempos contemporâneos, jornais e telejornais relatam diariamente histórias de sofrimentos,mortes e persistência da mulher.

A busca pela solução da
crise da violência continuou pela década de 70, onde foram iniciados movimentos
feministas organizados em prol da segurança da mulher e logo após surgiu o SOS
mulher , em 1981 como objetivo de prestar atendimento especial às vítimas.
Na década de 80 um
movimento feminista marcou a época com uma mobilização a favor do fim dos mais
tratos com a mulher e em 2006 foi aprovada a lei n• 11.340/2006,denominada
"LEI MARIA DA PENHA " , voltada para a proteção e a integridade
física da mulher .
Dados relatados pela
OMS ( organização mundial da saúde ) , afirmam que 35% dos assassinatos de
mulheres no mundo são cometidos por parceiros/maridos , violência que vai desde
o assédio verbal até a morte, sendo como a 7ª causa mais comum em relação a
morte de mulheres entre 15 e 44 anos de idade , as queimaduras .
Existe ainda o crime
cometido por pessoas sem nenhum vínculo familiar ou pessoal, crimes como :
estupros,assédios e assassinatos.
Dados revelam que 400
mulheres foram assassinadas na década passada . E ai surge uma questão bastante
polêmica :
Porque as mulheres não
reagem?por que dizer não ao divórcio e "aceitar"ser violentada?
A situação só é
entendida perfeita por quem é vivida , não é verdade ? Pois bem , um dos
motivos de fazer com que as mulheres "permitam" ser violentadas é o
casamento forçado , onde por exemplo , quando adolescentes , ainda com pouca
informação escolar , só pensa em independência financeira e pessoal, até que a
família escolha um namorado para construir uma família e ela casa somente pra
ter liberdade e caso for de família de classe baixa , casa em busca de uma vida
estável .
É possível combater a
violência contra a mulher? Sim , uma das formas é reforçar e trabalhar para
afastar da mulher , parceiros violentos , com problemas de estresse e surtos ,
pra evitar que se chegue a agressão .
Texto: Allanna Stéphany
Pesquisas: http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/anteriores/edicao21/materia03/
Texto: Allanna Stéphany
Pesquisas:
http://noticias.terra.com.br/mundo/violencia-contra-mulher/
Foto: http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vEditoria=Brasil&vCod=155612
Foto: http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vEditoria=Brasil&vCod=155612
Por Olhares: Psicologia
A importância da
psicologia é imensurável por exercer interdisciplinaridade, transcorrendo suas
abordagens para um todo. Essa amplitude levanta o questionamento sobre qual a
visão de estudantes de diversos cursos sobre a psicologia, e qual a importância
na formação profissional dos mesmos.
O principal
objetivo é a compreensão da real dimensão que a psicologia tem alcançado, sendo
até tão pouco tempo vista com certo desprezo, uma indiferença.
Maria Daniele de Carvalho - Publicidade e Propaganda, 3º período, UNIFAVIP-Devry.
Maria Daniele de Carvalho - Publicidade e Propaganda, 3º período, UNIFAVIP-Devry.
Na minha vida é
bastante importante, já que tem o objetivo de compreensão dos processos mentais
e comportamentais.
Na publicidade
também exerce papel importante, para obter-se um bom desempenho de trabalho nas
áreas da compreensão social, uma vez que o comunicólogo é formador de opinião,
logo, é obrigatório que ele conheça as pessoas, a subjetividade, afetividade,
mas a mensuração destes conteúdos será possibilitado, uma vez que tenha-se
conhecimento, sendo assim, a psicologia é fundamental para a vida como para a
formação.
A filosofia
estimula o pensamento, faz transcender a alma do mundo interior relacionando
com a realidade. A psicologia seria a "arte" de descrever essa
transcendência, de minuciar o funcionamento do pensamento, das emoções humanas.
Ciência esta que diz o que é o humano, mas que ao mesmo tempo o desfaz,
dizendo-o e fazendo-o algo que não o é.
Erika
Maria Alves da Silva, Enfermagem- 2° período. UFPE
Para mim, a
psicologia é uma área que o foco é o ser humano e sua mente (seu psicológico)
visando não apenas a matéria mas até seu "estado de espírito". Sendo
assim é de grande importância para a
sociedade e toda e qualquer profissão.
Relacionando-a com o meu curso (Enfermagem)
acredito que sua presença seja de suma importância, pois o enfermeiro é um dos
profissionais analisados e datados com altos níveis de estresse ocupacional,
prejudicando até sua vida pessoal, e o profissional psicólogo trabalha
ativamente com esse profissional, pois, para se ter um bom resultado
ocupacional, nosso corpo e MENTE devem estar em perfeita harmonia e o psicólogo
pode contribuir para esse progresso profissional.
Raul
Berg – Psicologia, 3º período, UNIFAVIP-Devry
A Psicologia é
aceitar o outro da forma que ele se apresenta, sem discriminar os
comportamentos, pois todos tem uma explicação.
É o ato de me
ver com o olhar do outro, me colocando no seu lugar.
Sua importância
está empregada nas questões subjetivas, de como entender o ser humano e seu
comportamento. Não se pode usar
religião, nem ser tendencioso.
Todos os
comportamentos tem uma explicação.
Não posso deixar
que os meus preconceitos interfiram na clinica!
Sempre que um psicólogo
se pronunciar, ele deverá falar o que a Psicologia fala sobre a
homossexualidade, por exemplo, e não o que eu ou minha religião fala. Sabendo
eu como profissional que a homossexualidade se da para psicologia na infância.
Jefferson
Edis- 2º período, Filosofia, UFPE.
Assim como as
engenharias representam uma forma exata, sem deixar margens de erros, a psicologia
também representa essa exatidão.
Ela, responsável
pelos estudos do comportamento humano e dos processos mentais no qual se ocupa
um determinado corpo, carrega toda essa responsabilidade onde um erro
comprometeria muita coisa. A psicologia atua, muitas vezes, integrada a outras
áreas como, por exemplo, psiquiatria, pedagogia, sociologia e antropologia.
Existem várias escolas de pensamentos (sistemas) na área de psicologia.
Cada uma delas
possui seus próprios métodos e processos de atuação. Diante disso, a Psicologia
obtêm métodos particulares, o que realmente irá diferenciar é a maneira de cada
psicólogo tratar cada pessoa, mas no final todos tem o mesmo objetivo, que é o
bem estar do indivíduo.
Marcelino
Albuquerque – 1º período, Administração, UNIFAVIP-Devry.

Luiz
Júnior – 1º período, Ciências Contábeis, UNIFAVIP-Devry.
Acho o curso de
psicologia importante, não só para ciências contábeis e sim para todos os
cursos, pois a mesma auxilia o profissional a lidar com diferentes pessoas e
personalidades. Para mim a psicologia é excepcional, pois requer uma
sensibilidade do profissional para interpretar problemas e causas.
Eu acho a
psicologia fundamental porque o enfermeiro não pode olhar apenas a doença em
si, muitas vezes a doença é decorrente de problemas psicológicos que acarretam
várias complicações e influenciam no meio. Aprendemos a ver o paciente como um
todo, nas dimensões físicas, sociais, espirituais, econômica e psicológica.
Cada pessoa é um mundo e por isso a psicologia é tão importante para poder
enxergar as causas dos problemas.
Aquilles
Soares – 3º período, Jornalismo, UNIFAVIP-Devry.
Bem, acredito
que a psicologia exerce papel importante no jornalismo a partir do momento em
que ensina a lidar com as personas e vicissitudes de cada um, as teorias
comportamentais tem papel fundamental nesse processo. De forma que, para o
jornalista, ao analisar um caso de investigação, por exemplo; é de grande
relevância que fatores como o comportamento sejam minimamente analisados e
estudados na apuração dos fatos.
No dia-a-dia do
comunicador, elementos visuais são presença constante em seu trabalho.
Analisando sobre o ponto de vista da influência através psicologia da
comunicação, podemos remeter a linguagem não verbal, por exemplo, por meio da
Gestalt, pode ser encontrada em diversos exemplos de diagramação de jornais e
revistas e edição de imagem nos veículos televisivos.
Aliás, gostaria
de cursar Psicologia porque é um curso que me agrada bastante. O fato de não lidar
apenas com as pessoas, mas poder analisar suas particularidades e as raízes
intrínsecas de sua origem são circunstâncias que são sine qua non para qualquer
curso em que o ser humano seja o objeto principal de estudo. Por essas razões,
vejo com bons olhos a possibilidade de num futuro não muito distante ingressar
no curso.
João
Victor H. Leonel – 3º período, Engenharia Civil, UNIFAVIP-Devry.
Em análise a
psicologia no decorrer dos anos, observo um grande avanço nos estudos e nos
profissionais, os quais atuam de forma ativa nesta área.
De modo geral, enxergo
a psicologia como uma metamorfose mitótica, onde, o profissional tem que se
manter atento a tudo que se desenvolva ao seu redor e seus aos casos a serem resolvidos, aparece em constante duplicação.
Ressaltando que
não se tem uma verdade absoluta em nenhum dos casos a serem resolvidos, é de
suma importância encontrar uma solução, mas, que a mesma solução encontrada não
se torne a única para todas as situações, pois, só assim se tem um bom
desenvolvimento social.
Além de todos
estes pensamentos expostos, tenho certeza que o universo da psicologia é um
enigma. Quem somos nós? Para onde vamos após a morte da matéria? Nossa mente
funciona realmente como pensamos?
Enfim, estes
foram os depoimentos de vários estudantes, que demonstram implicação no campo
da psicologia, compreendendo a importância da mesma na vida profissional e
cotidiana. É importante e gratificante poder observar que a visão
discriminatória e desvalorizada que a psicologia possuía está em constante
desconstrução, principalmente de profissionais em formação, que no futuro poderão
reverter e melhorar o quadro social através de pensamentos compreensivos, como
estes apresentados.
Entrevistadoras:
Caroline Veras, Eloíza Oliveira, Luana Santos, Pâmela, Rayssa Cristiane.
Texto: Amanda Patrícia e Caroline Veras.
Texto: Amanda Patrícia e Caroline Veras.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Suicídio Na Adolescência
O que leva um jovem a tirar sua própria vida? A adolescência é um
período de transição, de transformações e de inúmeros conflitos internos. O
jovem que comete o suicídio, acredita não existe mais nenhuma solução para seus
problemas, assim tentando contra sua própria vida.
Segundo informações do Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo menos
25 pessoas cometem o suicídio todos os dias no Brasil, e outras 50 tentam se
matar. Esses números crescem a cada ano entre os jovens e adolescentes. Muitas
vezes as tentativas de suicídio frustradas são um pedido de socorro, é uma
forma de expressar que algo não anda bem.
Atualmente, vemos muitos casos de jovens que cometem o suicídio por
vários motivos, um deles é o vazamento de vídeos íntimos nas redes sociais, e
por medo dos pais e vergonha da família e sociedade, não veem outra solução,
senão se matar, outro fator muito presente é o sentimento de rejeição, onde o
adolescente não se sente aceito pela sua família por causa de suas diferenças e
escolhas, outras causas são: depressão,
problemas familiares, envolvimento com drogas, bullying, falta de amigos,
insegurança, baixa auto-estima, dificuldade de lidar com as pressões impostas
pela sociedade, discriminação social ou racial, fracasso, medo, humilhação,
esse são alguns dos fatores que levam o jovem ao ato. A psiquiatra Flávia
Ismael explica que as constantes pressões para que o jovem siga determinados
padrões é um dos principais fatores. "Na maioria dos casos, o
distanciamento e a apatia sinalizam um comportamento que deve ser analisado
preventivamente", afirma.
Os parentes de pessoas que cometem suicídio, muitas vezes, se culpam, eles
podem ver a tentativa como egoísta. No entanto, as pessoas que tentam cometer
suicídio em geral acreditam que ao deixar o mundo, estão fazendo um favor a
seus amigos e parentes.
Texto: Maria Larissa
Pesquisa: Maria Daiany
Fonte da imagem: http://ahduvido.com.br/efeito-werther-quando-os-suicidios-aumentam
Pesquisa: Maria Daiany
Fonte da imagem: http://ahduvido.com.br/efeito-werther-quando-os-suicidios-aumentam
Apresentação do Livro: A Instituição Negada de Franco Baságlia
“Nosso trabalho se dividiu em três momentos apresentados abaixo.”
Até então, os internos eram presos em grandes salas e ninguém podia sair, nem mesmo para ir ao banheiro, com a superlotação dormiam dois usuários por cama e quando estavam agitados, eram submetidos a cenas de tortura, onde jogavam um lençol molhado em sua cabeça, para que não pudesse respirar e depois torcia com força em torno de seu pescoço, para que perdesse imediatamente os sentidos. Os internos eram diariamente submetidos a cenas violentas, quase nunca saiam e quando isso acontecia, ficavam acorrentados em árvores e banquetas o dia inteiro. Os usuários sentiam revolta, mas não podiam reclamar, pois tinham medo de serem castigados, ficando presos em jaulas e amarrados com cintos de couro na cama.
Faltam-me palavras
“Tenho vontade de escrever e não
consigo (...) O que escrevo está sem entrelinha? Se assim for, estou perdida.
Há um livro em cada um de nós. in Um Sopro de Vida”.
―Clarice Lispector
Quem já não se deparou
frente a uma folha de papel, tentando escrever um texto qualquer, e percebe que
há um turbilhão de ideias em sua mente, mas nada sai... Piora quando somos
pressionados a exteriorizar essas ideias, por exemplo: na faculdade ou
concursos, a cobrança vem nas dissertações ou a famosa REDAÇÃO (o calo de muita
gente! O meu também!).
Acho tão bonito, quando vejo
alguém escrevendo, parece que nada ao redor vai atrapalhar sua linha de
raciocínio; parece que já nasceu para “a coisa”, sabe exatamente onde a vírgula
deve ficar. Diante disso, surge uma indagação: Como começar? Qual o melhor
tema? Momento: cri... cri..cri...É, não sei responder, agora, mas acredito que
relaxar pode ajudar, ou pelo menos te incentivar a segurar o
lápis...rabiscar...entender o que de fato exigem dos nossos esquemas
Um fulano me deu uma dica
bem bacana, de que “abandonar a ideia de que tudo virá à sua mente como um
produto acabado”, é um bom começo. Bem, se funciona ou não, o importante é
tentar, deixar de lado aquela sensação de que estamos sendo pressionados, e
refletir em torno das nossas ideias. Uma ideia gera outra… e assim
sucessivamente. Certo que, será necessário desprender-se de alguns conceitos,
depois organizá-los como se fosse arrumar uma gaveta, tudo no seu devido
lugar...
Enfim, tem gente que se
destaca na oralidade, mas na escrita não; Outros desenrolados na escrita, mas
na hora de falar, gaguejam; Muitos sentem dificuldade para organizar os
conhecimentos; também os que escrevem, mas não são convincentes e, mesmo assim
acham que arrasaram; E tem aqueles que adoram caprichar com palavras
“difíceis”, só para dizer que são íntimos do Aurélio. Em resumo, escrever não é
tão fácil assim. Mas reconhecer que é possível melhorar é um início para uma
longa ou curta trajetória... Ah, lembre-se, você escreve o que vem de dentro. O
dentro é seu, então ao menos há uma coesão e coerência singular.
TEXTO:
LARISA MELO
Mudar dói, não mudar dói muito
Video usado em trabalho apresentado sobre o livro Instituição Negada, de Basaglia, na matéria de Saúde Mental. Livro este que retrata a importância de Basaglia para a reformulação em relação a forma de tratamento dos doentes mentais, antes e depois da reforma.
Vale muito apena ver o livro!Texto: Pâmela Larissa
O que a tecnologia não pode alcançar
Até quando a tecnologia tomará o luga dos abraços, sorrisos, conversas e olho no olho das famílias? Será que perdemos pra sempre o prazer de escrever uma carta, de dar um abraço apertado de saudade, de sentar-se a mesa com nossa família e amigos e saborearmos umas boas gargalhadas? De podermos revelar uma foto e guarda-la numa caixinha para que elas envelheçam junto conosco e ao mostrarmos aos nossos netos e sentir a doce emoção daquele momento em nossas mãos.
Até quando seremos robores nas mãos de modernidade, deixando de lado o mais importante da vida: vivê-la com emoção, sentir e dar amor. O boa noite ao idoso na calçada, o carinho na barriga de seu cachorro. As vezes estamos tão concentrados em nosso 700 ''amigos'' de facebook que deixamos de lado aqueles dois que sempre estão ali do nosso lado, em qualquer que seja o momento. Que não precisa ele curtir ou comentar sua foto pra saber que ele gosta de você, que não precisa olhar o bate-papo pra saber que ele está online.
Ser humano é isso, é o ver, o tocar, o sentir... Sentimentos que despertamos a cada gesto, onde a tecnologia ainda não conseguiu tocar.Texto: Samara Barboza
Fonte da imagem: http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/2851-imagens-do-dia
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Instituição Negada
O livro Instituição Negada de Basaglia, retrata o momento antes e depois da reforma psiquiátrica, mostrando uma série de mudanças práticas e conceituais relacionadas a forma de tratar as pessoas em sofrimento mental. Mediante a leitura do livro, ocorreu em sala de aula uma apresentação de um teatro mudo, que teve como objetivo mostrar a realidade dentro dos manicômios antes da reforma, no qual os internos eram tratados através de atos desumanos, onde se usava camisa de força, eletrochoque, correntes, ou seja, condições de vida com medidas rígidas e ausência total de autonomia. Com a reforma psiquiátrica acredita-se que este cenário tenha mudado, pois a mesma deseja a interação cotidiana entre a loucura e a sociedade, demonstrando que a cidadania é um direito de todos. Portanto, compreendendo que nenhum ser humano deve ser submetido ao isolamento, ao abandono, maus tratos que seja reforçado o apoio e empenho na Luta pela Reforma Psiquiátrica e Luta Antimanicomial.
Fotos: Eloiza Oliveira
Um anjo ferido! Relatos de uma criança psicopata
Um documentário chocante que mostra o efeito devastador dos abusos sexuais na vida de uma criança. Beth tinha apenas 1 ano quando sua mãe morreu, deixando ela e seu irmão Jhonatam aos cuidados do pai, diz que o pai tocou sua vagina até sangrar. Fatos marcantes na vida dessa criança fazem dela uma menina incapaz de dar ou receber qualquer tipo de afeto.
Beth se torna uma ameaça para a família, após demonstrar agressões e abusos contra o irmão, prazer em maltratar e ferir animais, e o forte desejo de matar os pais.
Ao ser encaminhada a uma casa especializada em cuidar de crianças com desordem emocional Beth é diagnosticada com Transtorno de Apego Reatico, um grave distúrbio psicológico que afeta crianças e bebês.
O amor e fé dos pais, o tratamento psicológico e a força de vontade de Beth devolveram a ela um coração. Beth cresceu e se tornou uma mulher mentalmente saudável. Escreveu um livro: ''More Than A Tread Of Hope'' (Mais do que um fio de esperança), criou junto com sua mãe uma clínica para crianças com distúrbios graves de comportamento e se tornou enfermeira em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, cuidando de bebês minúsculos frágeis.
A vitória de Beth é um estimulo para pais, profissionais no trabalho de curar crianças afetadas, e sobre tudo para que os pais vejam o futuro de seus filhos de maneira positiva.
Texto: Samara Barboza
Fonte: http://www.verdademundial.org/2014/04/a-ira-de-um-anjo-entrevista-com-uma.html
Autismo
Autismo é um transtorno global do desenvolvimento marcado por três características fundamentais:
* Inabilidade para interagir socialmente;
* Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos;
* Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
Sintomas
1) ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;
Diagnóstico
Tratamento
Recomendações
* Inabilidade para interagir socialmente;
* Dificuldade no domínio da linguagem para comunicar-se ou lidar com jogos simbólicos;
* Padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
O grau de comprometimento é de intensidade variável: vai desde quadros mais leves, como a síndrome de Asperger (na qual não há comprometimento da fala e da inteligência), até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal e é portador de comportamento agressivo e retardo mental.
Os estudos iniciais consideravam o transtorno resultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas, hipótese que se mostrou improcedente. A tendência atual é admitir a existência de múltiplas causas para o autismo, entre eles, fatores genéticos e biológicos.
O autismo acomete pessoas de todas as classes sociais e etnias, mais os meninos do que as meninas. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. De acordo com o quadro clínico, eles podem ser divididos em 3 grupos:
2) o portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;
3) domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite aos portadores levar vida próxima do normal.
Na adolescência e vida adulta, as manifestações do autismo dependem de como as pessoas conseguiram aprender as regras sociais e desenvolver comportamentos que favoreceram sua adaptação e autossuficiência.
O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente e norteia-se pelos critérios estabelecidos por DSM–IV (Manual de Diagnóstico e Estatística da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da OMS).
Tratamento
Até o momento, autismo é um distúrbio crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar.
Não existe tratamento padrão que possa ser utilizado. Cada paciente exige acompanhamento individual, de acordo com suas necessidades e deficiências. Alguns podem beneficiar-se com o uso de medicamentos, especialmente quando existem co-morbidades associadas. * Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade.
· Ter em casa uma pessoa com formas graves de autismo pode representar um fator de desequilíbrio para toda a família. Por isso, todos os envolvidos precisam de atendimento e orientação especializados;
· É fundamental descobrir um meio ou técnica, não importam quais, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista;
· Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por menores que sejam; por isso é importante manter o seu mundo organizado e dentro da rotina;
· Apesar de a tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as limitações que o distúrbio provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado;
· Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade.
Muitas vezes a falta de informação sobre o autismo faz gerar o preconceito. Os autistas são pessoas que tem outro jeito de enxergar o mundo e até a si mesmos. As pessoas pensam que os autistas não podem se relacionar com a sociedade, sempre tem aqueles que possuem certa dificuldade, mas nada que o faça ser excluído do meio social. Deve-se pesquisar mais sobre o autismo, pois o autismo não é uma deficiência e sim uma síndrome de tratamento global.
Por: Dr. Drauzio varella
Fonte: http://drauziovarella.com.br/crianca-2/autismo/
Pesquisa: Gabriele Yasmin e Jucimara Torres
Fonte das imagens: Imagens; fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=&imgrefurl=http%3A%2F%2Fkdfrases.com%2Ffrase%2F119443&h=0&w=0&tbnid=SindQoPH5QvwpM&zoom=1&tbnh=154&tbnw=327&docid=M9LLHBpZYoqBHM&hl=pt-BR&tbm=isch&ei=qySGU9DyOYeAqgaK8oCwAQ
O adolescente em busca de um ideal
Os adolescentes vivem em busca de um ideal para sua vida, talvez em busca de encontrar meios e formas para diminuir suas limitações. E é nessa busca que eles acabam por optar por meios que não os levam para fins lucrativos, tornando-se assim uma pessoa frágil, sensível e limitado em seus ideais.
Neste momento entra a participação diária dos pais ou familiares em busca de encontrar soluções para ajuda-lo a discernir melhor seu caminho. A família é a base para solidificar sua formação emocional e também pessoal, ou seja, participar do dia a dia do jovem ajuda e incentiva nas buscas de forma correta e eficaz.
Texto: Gabriele Yasmin e Jucimara torres
Fonte da imagem: Google
(In)tolerância social
![]() |
Lakhan Kale amarrado ao poste |
20 de Maio de
2014, Lakhan Kale foi encontrado amarrado a um poste em um ponto de ônibus de
Mumbai na Índia pela avó. Lakhan tem 9 anos e possui paralisia cerebral e epilepsia,
não enxerga e nem escuta. A avó do menino Sakhubai Kale de 66 anos alega que
prendia-o no poste para mantê-lo seguro. Já que ela trabalha como
vendedora de flores e guirlandas e não pode dar muita atenção ao neto.
Segundo
informações, após a notícia espalhar-se pela mídia, a guarda do menino foi
retirada da avó.
Na idade média
os doentes eram vistos como possessos, um castigo divino para a família da qual
ele pertencia, e por isso, eram amarrados, escondidos da sociedade. Sempre
compreendidos como abjetos. Geralmente morriam cedo pela falta de cuidados.
![]() |
Lakhan Kale e a avó |
Ao remeter a
idade média pode-se observar que pouquíssimos costumes mudaram, nesse caso específico a diferença é que o
menino sofreu agressão na rua, e não em casa, escondido de tudo e de todos.
Infelizmente
casos como esse são realidade no mundo inteiro. Agressão física, psíquica,
moral.
O movimento em prol da saúde mental tem tido grande repercussão, protestos, passeatas, novos serviços, novos programas, melhoria na capacitação dos profissionais da área da saúde. Porém como pode-se perceber, não tem sido suficiente. A população continua crendo na violência como solução e as autoridades continuam a fazer vista grossa para o problema.
O movimento em prol da saúde mental tem tido grande repercussão, protestos, passeatas, novos serviços, novos programas, melhoria na capacitação dos profissionais da área da saúde. Porém como pode-se perceber, não tem sido suficiente. A população continua crendo na violência como solução e as autoridades continuam a fazer vista grossa para o problema.
Afinal, até
quando o homem será tolerante perante a crença da violência como remédio?
Texto: Caroline
Veras
Fonte de
pesquisa: http://noticias.bol.uol.com.br/fotos/imagens-do-dia/2014/05/26/menino-de-nove-anos-passa-horas-acorrentado-a-ponto-de-onibus-na-india.htm?fotoNav=1#fotoNav=1
Butô: A arte singular
![]() |
Apresentação da dança butô |
Butoh ou butô é
uma dança japonesa que surgiu no pós-guerra e alcançou a fama na década de 70.
Foi criada na década de 50 por Tatsumi Hijikata e Kazuo Ohno, que inspirou-se também
nos movimentos da vanguarda. Eles questionavam o cenário da dança japonesa da
época.
Esta dança
caracteriza-se pelo envolvimento da sátira ao grotesco. Geralmente o artista
que interpreta a dança utiliza uma maquiagem corporal branca, seus movimentos
são precisos.
O butô não
possui definição, o que pode-se dizer é que esta dança “pode ser definida
justamente pela sua indefinição” , segundo Mark Holborn critico de dança.
E ao observar a
dança pode-se remeter ao inconsciente, que é desconhecido, estranho, existem
fatores misteriosos e que talvez não sejam percebidos e se forem, talvez não
sejam interpretados.
Corpo como
expressão. E não uma expressão qualquer, mas uma inimaginável, singular.
Posições diversas, inúmeras expressões faciais, olhares penetrantes. Utilizando-se praticamente de todos os músculos do corpo.
Posições diversas, inúmeras expressões faciais, olhares penetrantes. Utilizando-se praticamente de todos os músculos do corpo.
Este fato
remete ao texto “Adeus ao corpo” de David Le Breton, cujo evidencia o abandono
ao corpo vivido na contemporaneidade. Realidade que se encontra tão distante da
proposta do butô.
Não somente
remetendo ao texto, mas também a interpretação, ao olhar humano, sensível que o
profissional de psicologia deve possuir.
Enfim, o butô é
uma dança extraordinária, completamente estimulante, complexa e repleta de
significados. É singular e dinâmica, aguça os sentidos, a percepção,
interpretação e o emocional do homem.
Abaixo segue o
vídeo de uma apresentação da dança butô:
Texto: Caroline Veras
Fontes de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Butoh
http://falacultura.com/danca-buto/
Foto: http://renatarodriguesramos.blogspot.com.br/2011/01/grandeza-apolinea-e-dionisiaca-do-buto.html
Foto: http://renatarodriguesramos.blogspot.com.br/2011/01/grandeza-apolinea-e-dionisiaca-do-buto.html
Metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose
ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose
ambulante
Do que ter
aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter
aquela velha opinião formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora o oposto
do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose
ambulante
Do que ter
aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter
aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o
amor
Sobre o que eu
nem sei quem sou
Se hoje eu sou
estrela
Amanhã já se
apagou
Se hoje eu te
odeio
Amanhã lhe tenho
amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo
num instante
Eu quero viver
Nessa
metamorfose ambulante
Do que ter
aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter
aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o
amor
Sobre o que eu
nem sei quem sou
Se hoje eu sou
estrela
Amanhã já se
apagou
Se hoje eu te
odeio
Amanhã lhe tenho
amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou desdizer
Aquilo tudo que
eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose
ambulante
Do que ter
aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter
aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter
aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter
aquela velha velha velha velha velha
Opinião formada
sobre tudo
Do que ter
aquela velha opinião formada sobre tudo.
Autor: Raul Seixas.
Meu amigo, aqui tomando uma cerveja geladíssima nesta beira mar e ouvindo o eterno Raul ocorreu-me uma iluminação, pensei: Na arte encontramos o sentido da vida e algo que se aproxima da verdade.
Suspeito que
nossa personalidade é mutante. Não somos um livro raiz, não somos fixados em
verdades que se pretendem eternas.
Para acompanhar
a minha cerveja acabei abrindo um pacote de batatas fritas e então outra
iluminação: se não somos enraizados como árvores, poderíamos ser rasteiros e
imprevisíveis como uma rama da batata? Logo dei conta das lembranças das aulas
e sobre um autor, DELEUZE, que tem esse conceito trabalhado e faz das conexões
sem previsão a realidade do humano. A única certeza estar no devir, na
percepção que novas ligações entre as ramas serão realizadas e o processo de
entendimento da realidade se dará sempre a posteriori. Então olhando para o
pacote de batatinha percebi que o estruturalismo não era mais moda.
Voltei para
Raul.
Puxa, que gênio!
Ao compor
metamorfose ambulante o maluco beleza revela com maestria esse fenômeno, essa
mudança que todo o humano porta e não escapa jamais dos seus efeitos. O homem é
condenado a ser livre, como pontuou SARTRE e essa mudança constante
representaria essa liberdade humana? Talvez apenas para os autênticos.
Então mudei a
faixa e tocou sociedade alternativa!
Pensei de
imediato: Caramba, e como vai a loucura em nossos dias?
Será que podemos
fazer o que queremos pois será tudo da lei?
Foi inevitável e
mais uma vez a academia tomou minha mente e lembrei de Campina Grande – PB,
quando de uma visita marcante a uma clínica de saúde mental.
Será que temos
mesmo essa liberdade de sermos uma estrela e sempre única e com brilho e orbita
próprios que encontram um lugar no universo para existir de maneira harmônica?
Aqueles astros
que visitei estavam encarcerados e o brilho aparecia vestido apenas de
esperança, muito tênue e jogada para um futuro distante. Suas órbitas eram
cambaleantes e tristes, não resistiram aos medicamentos.
Confesso que
fiquei incomodado, meu amigo, pois nossa sociedade poda os diferentes e os
consideram incapazes. As instituições lhe são negadas e a cidadania não é
exercida pelos portadores de sofrimento mental. Há movimento organizado contra
manicômios, mas a sociedade muda lentamente e o sofrimento é ampliado quando
segregamos nossos irmãos. Impedimos a vida em sua plenitude, não se trabalha,
não se ama, não se integra, parecem que eles não existem.
E minha cerveja
vai acabando....
Viva! Viva!
Viva a sociedade
alternativa!
Sociedade
Alternativa
(viva! viva!)
Viva! Viva!
viva a sociedade
alternativa!
(viva o novo
eon)
Viva! Viva!
Viva a sociedade
alternativa!
Viva! Viva!
Viva a sociedade
alternativa!
Se eu quero e
você quer
Tomar banho de
chapéu
Ou esperar Papai
Noel
Ou discutir
Carlos Gardel
Então vá...
Faça o que tu
queres pois é tudo da lei
da lei...
Viva! Viva!
Viva a sociedade
alternativa!
Viva! Viva!
Viva a sociedade
alternativa!
Viva! Viva!
Viva a sociedade
alternativa!
Viva! Viva!
Viva a sociedade
alternativa! ham...
Mais se eu quero
e você quer
Tomar banho de
chapéu
Ou discutir
Carlos Gardel
Ou esperar Papai
Noel
Então vá...
Faça o que tu
queres pois é tudo da lei
da lei
Viva! Viva!
Viva a sociedade
alternativa!
Viva! Viva!
Viva a sociedade
alternativa!
Viva! Viva!
Viva a sociedade
alternativa!
Viva! Viva!
Viva a sociedade
alternativa!
Autores: Raul Seixas e Paulo Coelho.
Musicas: Raul Seixas e Paulo Coelho.
Texto: Paulo Emmanuel
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